Os Clãs - vampiros

**Sallen's Tales** Sex Dez 26, 2008 5:28 pm

Conheça a história dos três clãs, e entenda o significado de ser anarquista.

Líderes, por favor, postem aqui a história de seus clãs.

**Theodore Calaham** Seg Dez 29, 2008 2:51 pm

Os Calahams são os vampiros "bonzinhos", que não atacam humanos e se alimentam somente de animais. Isso pode parecer muito nobre e bonito, no entanto, vampiros que não incluem humanos em sua dieta têm um aspécto muito diferente dos "bem alimentados". A falta do sangue humano os deixa fracos, e sua aparência é muito mais "morto-vivo". São seus olhos que mais denunciam esse aspécto, eles são sempre negros e opacos, completamente sem vida, iguais aos olhos de um vampiro faminto, suas olheiras são fundas e escuras. Eles têm a aparência de um vampiro que está sempre com fome, uma aparência morta. Sua força, agilidade e sentidos são muito mais fracos do que um vampiro normal.

O Clã Calaham tenta ser o mais humano possível, tentam levar uma vida absolutmente normal, o que é um pouco difícil com a sua imagem (ainda bem que inventaram a maquiagem!) Eles vivem em um conjunto residencial livre de suspeitas, trabalham, estudam, tentam se "humanizar". Em geral, são melancólicos, devido as suas crenças e sua condição.

Seu líder é Theodore Calaham, um vampiro muito antigo, como todos os demais líderes, no entanto, preserva a aparência de eternos dezessete anos. Theodore chegou em Sallen pouco tempo depois de Cecille Karnstein, já haviam alguns membros no clã Karnstein, e Theodore era um anarquista, pois recusava-se a matar humanos, comprou uma casa afastada do centro de Sallen e lá se encontra até hoje.

Com o passar do tempo, vampiros vieram de todos os cantos do mundo atrás do "vampiro bom" que recusava-se a matar humanos. Houveram muitos simpatizantes de seus ideais, dando início ao clã Calaham, hoje, um dos três únicos clãs existentes no mundo.

[sendo editado]

**Oliver West** Dom Jan 04, 2009 11:24 am

Os vampiros que não pertencem a clã algum são chamados de anarquistas. Existem poucos desse tipo, pois é muito mais vantajoso para um vampiro pertencer a um clã, além da proteção que a condição oferece, sofrem com a solidão e o preconceito por parte dos vampiros que pertencem a clãs. São chamados de "escória da espécie".

Um vampiro pode vir a se tornar um anarquista por 'n' motivos, preferir a solidão, seus ideais não se encaixarem em nenhum clã, ser banido ou desistir de um clã...

Anarquistas são sozinhos, é cada um por si, mas não espere que essa vida é fácil, quando todos os vampiros lhe dirigem olhares tortos. Esse tipo de vampiro pode ser muito perigoso, como também simplesmente pedras no sapato de alguém.

É um vampiro clássico? Um selvagem sedento de sangue? Ou um vampiro "emo" que se recusa a matar humanos? Então, eu realmente sugiro que se mantenha longe da vida de anarquista.

**Cecille Karnstein** Qui Jan 15, 2009 9:01 pm

"Somos imortais e belos.
Sofisticados e sanguinarios.
Nós somos únicos e como tal, temos a proteção de Cecille,
uma das três anciãs."

Lembra-se do famoso Lestat de Lioncourt, criado por Anne Rice? O aterrorizante e sedutor, que mantinha sua monstruosidade embebida em sedução? O clã Karnstein é formado por membros seletos dessa estirpe. São os vampiros clássicos. Sanguinários caçadores de humanos que mantém a pose e repudiam vampiros que se deixam dominar completamente pela selvageria. Também maldizem os que se tornam fracos e recusam sangue humano. Sentem-se superiores a isso e costumam escolher meticulosamente suas vitimas. No geral são muito egocêntricos e se acham superiores a maioria das espécies. Para esse clã, humanos são simples fonte de alimento, tidos por “rebanho”.
Por caçarem constantemente os vampiros Karnstein ostentam uma aparência perfeita a maior parte do tempo. Sua pele é muito pálida, os cabelos brilhantes e sedosos. Os olhos sempre da coloração humana original e apenas discretas olheiras lhe tocam a beleza. Quando permanecem determinado período sem saciarem-se com sangue humano, toda essa perfeição se evade e resta apenas o aspecto morto e assustador dos vampiros. Seus olhos tornam-se negros e opacos, seus cabelos perdem a maciez e seus lábios perdem a cor, ficando ressequidos. As olheiras discretas tornam-se evidentes. Entretanto, tudo isso é resolvido ao se ingerir grande quantidade de sangue humano, o que o clã Karnstein não exita em fazer para, além do prazer, cultivar sua beleza e força.
A líder é uma das três vampiras anciãs existentes no mundo. Sua idade ao certo é desconhecida, mas possuí a irônica aparência eterna de uma garotinha de dez anos. Contudo não se deixe enganar, não subestime o rosto angelical. Enquanto você o faz, ela sonha em arrancar seu coração e lambuzar-se com seu sangue.

Cecille Karnstein foi a primeira vampira-anciã a chegar à cidade de Sallen’s, levando consigo outros poucos membros de seu pequeno clã já formado. Não tardou a imperar na cidade, formulando leis, oferecendo proteção e assim conseguindo mais seguidores. Tomou o templo abandonado, aquela linda construção gótica, por sede e moradia. O subsolo da igreja era bem conveniente para seres que odiavam luz solar e grande o bastante para os novos membros que estavam por vir.
O horror se instalara em Sallen e a noite já não era mais segura para os humanos. Vampiros agiam impiedosamente e sem escrúpulos, tomando para si toda e qualquer presa que lhes agradasse. Fora a época de ouro para o clã Karnstein, mas nenhum grande império reina totalmente pela eternidade e caçadores de monstros não tardaram a surgir.

Os mais atentos formaram uma complexa organização de nome Omega, o que resultou na perda de vários membros do clã liderado por Cecille. Isso fez com que a líder se visse obrigada a formar uma frágil aliança com a organização e seus caçadores exímios, que se mostraram uma grande ameaça às crianças da noite da anciã Karnstein. A partir de então os vampiros poderiam caçar, mas apenas o suficiente para que a baixa da população local não ficasse evidente, denunciando as atividades vampiricas que continuavam, apesar do acordo selado. O banho de sangue chegara ao fim, assim como o extermínio desenfreado de vampiros. Agora eles podiam caminhar pelas ruas sem serem atacados a todo o momento por caçadores obsessivos. Cecille conseguira convencer o líder dos Omega que seu clã era pacifico e não se alimentava de humanos. Grande mentira, assim como a do então líder dos Omega, que continuavam executando vampiros por baixo dos panos. Através das gerações os lideres dos caçadores mudavam, mas a tática era a mesma: ataques discretos e ofensivos contra todo e qualquer vampiro. Cecille, pelo contrario, reunia mais poder a cada ano, tornando sua liderança gradualmente respeitada, temida e inquestionável. A anciã continuava a instigar suas crianças da noite para caçadas, exigindo sempre o maximo de descrição visando a sobrevivência da espécie. Nenhum dos dois lados do pacto fora sincero e uma guerra podia estourar a qualquer momento. Mas as coisas ainda se complicariam muito antes do apocalipse.

Quando Theodore Calaham, o então anarquista, aproximou-se das terras da grande cidade de Sallen’s, imediatamente encantou a poderosa líder dos Karnstein. Por seus muitos anos já vividos em eternidade, sua presença ficara evidente para a outra anciã que não pode deixar de se questionar sobre a fonte de poder que se aproximava de seu território. O mais inteligente seria persuadir o vampiro ancião a aderir às leis estipuladas por seu próprio clã, mas Cecille foi infeliz na tentativa. Ter a seu lado alguém tão antigo e poderoso quanto ela própria certamente traria vantagens, mas o vampiro recusou terminantemente a proposta, repudiando a idéia de matar humanos, o que sempre foi primordial para o clã da menina vampiro. Com essa atitude Theodore despertou o ódio da líder Karnstein, antes mesmo de criar seu próprio clã: Os Calaham, que abdicaram inteiramente a dieta macabra seguida pelos demais vampiros.

Com o cair da areia na ampulheta do tempo que rege o universo, outro bando de vampiros se juntou aos monstros de Sallen. Motivos próprios e particulares levaram Alexandra Levaine a incitar seus seguidores, os membros do animalesco clã Levaine, a habitarem os arredores da cidade de Sallen. De imediato o clã Karnstein sentiu-se ameaçado pelas atividades predatórias das bestas recém chegadas, que expunham insanamente todos os vampiros daquela região a caçadores e colocava em risco o pacto de tantas décadas selado entre Cecille, a líder Karnstein e a organização Omega de caçadores locais. Mais um confronto de anciãos foi o que resultou desta situação de risco, mas dessa vez Cecille não tentara uma aliança tão onipotente. A anciã Karnstein repudiava a conduta dos Levaine, vendo-os apenas como bestas irracionais, e ensinava seus protegidos a ter a mesma conduta. Cecille, que raramente ia violentamente contra um dos outros anciões, entra mais uma vez em contato com os Omega, isentando-se de possíveis elos e responsabilidades para com o clã de Alexandra. Restava apenas torcer para que os bestiais vampiros Levaine não fossem a pouca pólvora que faltava para explodir a guerra entre vampiros e caçadores, que até então se dá por baixo dos panos, em meio a leis e acordos de fachada.

**Alexandra Levaine** Sáb Jan 17, 2009 8:28 pm

O clã Levaine

Vampiros não são humanos e não se parecem com eles em absolutamente nada. Essa é a convicção de todos os Levaine.

O mundo não é mais do que uma enorme cadeia alimentar e os vampiros estão no topo dela, se alimentando do sangue de criaturas idiotas o suficiente para acreditarem que suas vidinhas frágeis e miseráveis são superiores a qualquer coisa, ou seja; os seres humanos.

O clã Levaine é constituído por vampiros que estão conscientes de sua natureza bestial e a assume com um orgulho quase estúpido. São extremamente agressivos, consideram inferior qualquer vampiro que tome atitudes que remetam à humanidade, agem essencialmente segundo seus instintos e na maioria das vezes preferem agir a pensar. Em seus rostos, pares de orbes bem claros chamam a atenção (com exceção dos olhos da líder): é a característica principal de um vampiro bem alimentado. Geralmente apresentam movimentos esguios, ágeis, como um verdadeiro animal.

Os membros do clã da líder Alexandra Levaine são extremamente fortes, como feras descontroladas e são vistos com um olhar de inferioridade pelos membros do clã Karnstein, que os julgam não mais do que morcegos imbecis cheios de músculos, embora a líder Cecille seja inteligente o suficiente para não subestimar a força bruta deles. O clã Calaham mantém-se bem longe do clã Levaine, vendo-os como criaturas horrendas, dignas de asco e o ápice de até onde pode chegar a brutalidade selvagem.

Vampiros jovens desse clã costumam significar problemas para os pertencentes a outros clãs e uma irritação particular para Cecille. Não costumam diferenciar suas caças, sejam elas crianças, idosos, estejam no meio de uma rua movimentada ou na própria gruta Levaine, embora sejam aconselhados pelos mais velhos a evitarem lugares expostos demais, por oferecerem risco. Em questão de força bruta, levam uma vantagem maior sobre os outros clãs, uma vez que seus comportamentos descontrolados são incentivados pelo clã, ao invés de refreados, como ocorre com os Karnstein e Calaham, o que faz com que os jovens Levaine aprendem mais cedo quais são os limites de suas forças.

É incerto falar sobre uma chegada exata de Alexandra Levaine e suas “crianças” (os membros do clã) à cidade de Sallen. Durante muitos séculos, Alexandra e seu clã viveram como nômades, já que seus filhos costumavam dizimar pequenas vilas inteiras quando se empolgavam demais na caça. Por três ou quatro vezes, estiveram em Sallen colhendo uma safra particularmente boa do rebanho local, mas só resolveram se instalar ali definitivamente quando a líder captou um cheiro estranho no ar.
Boatos diziam que depois de séculos, o clã Karnstein, segundo ações da líder, havia feito um pacto feliz e saltitante, cheio de florzinhas perfumadas para garantir um mundinho perfeito onde vampiros e humanos vivessem em paz. Como se a serpente pudesse ser amiguinha da ratazana... (“Você não entra em acordo com o jantar. Você o come e pronto!” – Palavras de Alexandra). O que realmente havia nessa história toda é que Levaine sabia que esse pacto não poderia ser eterno. Seus instintos captavam cheiro de guerra iminente no ar e ela e seus filhos tinham que estar ali para se divertir derramando um pouco de sangue também. (E ela sabia que o motivo para estourar a guerra poderia muito bem ser o seu comportamento e de suas crianças. Óbvio que saber de uma coisa é totalmente diferente de muda-la...)

Depois de alguns séculos monótonos, você aprende a não perder oportunidades como essa....

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